domingo, 24 de outubro de 2010

Educação Inovadora

Ativiadade nº 2 Luciene

Caminhos para a aprendizagem inovadora


O educador é sempre o inovador de saberes. Ele precisa olhar sempre a própria maneira de inovar na sua especialidade, assumir desafios e melhorar sempre a cada dia. Precisa trocar experiências, nunca trabalhar sozinho e acolher a didática profissional.

Em seu caminho a experiência em planejar, avaliar constantemente o aluno, sempre acreditando que seu aluno pode aprender, faz o professor um sábio entendido de visão humana e com muito amor, transformando num saber prazeroso, que interioriza no seu aluno, pois faz uma ponte em saber e aprender para usar no conhecimento, no seu dia-a-dia.

O professor inovador é o mediador nato dentro da construção do saber, pois ele é capaz de avaliar o que deu errado/certo para melhorar.

Junto à tecnologia há também outro desafio de estar conectado com o mundo da informática.

Mas diante do texto lido, aprende-se que o prazer em conhecer nos leva aprender cada vez mais.

Quando o incentivo é real e com muito sabor, tudo é bem estruturado, como fios que se cruzam e faz a informação trazendo conhecimento.


Extraído do site http://www.eca.usp.br/prof/moran/

Educação Inovadora

Caminhos para aprendizagem inovadora

Atividade nº2 Ivone

A distância e o presencial cada vez mais próximos.



A educação a distância e presencial tem desenvolvido cada vez mais no país. Esse acontecimento é devido ao fato dos avanços tecnológicos acontecerem cada vez mais rápido nos dias atuais.
O governo federal tem uma meta para que a população escolar seja atendida pela internet, isso é um grande passo para que as salas de aula se tornem lugares de aprendizagem atraentes e flexíveis.
Para que o governo consiga o efeito necessário é preciso elaborar políticas de capacitação dos professores, gestores, funcionários e alunos e inserir essas tecnologias no ensino e aprendizagem se dê de forma inovadora, coerente e enriquecedora.
No entanto, o educador já não é mais visto como um organizador dos conteúdos, o guia exclusivo do processo educativo.
Ele tem que aprender a lidar com as tecnologias, orientando e acompanhando seus alunos, indicando os sites que devem acessar e deixando eles seguros para visualizarem os sites que os alunos gostam de visitar.
Para que o professor domine as tecnologias há um longo caminho de usuário e depois de educador.
O projeto pedagógico só será inovador e interessante se os gestores e educadores estiverem bem preparados.
Uma boa escola precisa de professores mediadores, criativos, presenciais e virtuais.
Através da tecnologias as aulas serão menos informativas e mais dinâmicas, com atitudes de pesquisa e experimentação.

Bibliografia: Extraído do site: http:/ www.eca.usp.br/prof/moran/
José Manuel Moran
Folha Dirigida: Terça-feira, 25 de maio de 2010.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Ensinar com ajuda da tecnologia


Como recurso didático ou simplesmente para facilitar o trabalho do professor, elas não podem mais ser ignoradas
Luis Carlos de Menezes
É preocupante a desatenção de muitas escolas e redes de ensino com a necessidade de modernização dos recursos para educar. Muitos professores acabam buscando isso por conta própria, como é o caso de Luciana, jovem professora da Região Sul, leitora de NOVA ESCOLA. Inconformada com os cadernos de chamada e de diários repetidamente preenchidos a mão, ela usa computador e impressora para simplificar a tarefa. Além de assim realizar afazeres administrativos, ela leva para a classe alguns materiais mais atualizados disponíveis na internet, mas não em sua escola.

Há alguns anos, insistir nessa modernização seria uma fantasia, em face de custos inaceitáveis dos equipamentos e carências tão mais graves. Mas os tempos e os preços mudaram e não se justifica continuar a sobrecarregar quem ensina com a manutenção de práticas anacrônicas, que já estão sendo substituídas até mesmo na loja da esquina. Se é possível facilitar a vida de alfabetizadoras com um par de turmas, que dizer de especialistas que têm mais de uma dúzia de salas e centenas de alunos e passam fins de semana sacrificados, transcrevendo notas ou executando outras tarefas cansativas e repetitivas, mas indispensáveis? A simplificação da rotina docente, no entanto, é somente a mais elementar das razões para o emprego das tecnologias da informação no ensino.

Para o uso pedagógico, há diversos recursos também muito simples, que não exigem o acesso à internet em banda larga, e podem ser utilizados com grande vantagem. Basta se lembrar das centenas de DVDs de interesse artístico, científico, geográfico ou histórico. Custando menos do que um sanduíche cada um, eles poderiam constituir o acervo de videotecas em muitas escolas para o uso em sala de aula ou o empréstimo para alunos e professores. Se for difícil manter aparelhos eletrônicos como computadores e televisores em cada sala, há algumas alternativas, como materiais portáteis, de uso coletivo, desde que haja a consciência da necessidade ou do interesse, é claro!

Os sistemas de comunicação evoluem com extrema rapidez e essa dinâmica é parte da vertiginosa modernidade em que estamos imersos. Não podemos nos deslumbrar com essas novidades ou ficar apreensivos pelo perigo de que substituam nossa função de educar. Mas não devemos ignorar as possibilidades que eles abrem para aperfeiçoar nosso trabalho, como o acesso a sites de apoio e atualização pedagógica ou a programas interativos para alunos com dificuldades de aprendizagem.

Faltou mencionar a razão mais importante para os professores utilizarem essas tecnologias: seus alunos já fazem ou logo farão uso delas! Instrumentos de comunicação e lazer, elas são parte da vida dos jovens - e os que ainda não dispõem delas se ressentem dessa falta. Sempre que podem, disputam lugares em lanhouses existentes em praticamente todas as cidades brasileiras. Por isso, é provável que muitos dos seus alunos segurem o lápis com menos desenvoltura do que manuseiam um mouse, passem as tardes debatendo no MSN questões pessoais com amigos distantes e usem com mais frequência o código do correio eletrônico do que o CEP de sua casa.

Há escolas que montaram a famosa "sala de informática", mas a mantiveram fechada até que os equipamentos se tornaram obsoletos - também há quem proponha logo um notebook para cada aluno, o que talvez não se justifique, pois há notícias de progresso inexpressivo na qualidade do ensino em lugares onde esse investimento foi feito. É preciso saber disso para não alardear milagres tecnológicos, especialmente se desacompanhados de programas de formação, mas não se pode cobrar das escolas um bom desempenho se elas estiverem décadas atrás do que já se tornou trivial nas práticas sociais.

Fonte: Nova Escola nº 235

Pedro Demo aborda os desafios da linguagem no século XXI

Pedro Demo é professor do departamento de Sociologia da Universidade de Brasília (UnB). PhD em Sociologia pela Universidade de Saarbrücken, Alemanha, e pós-doutor pela University of California at Los Angeles (UCLA), possui 76 livros publicados, envolvendo Sociologia e Educação. No mês passado esteve em Curitiba para uma palestra promovida pela Faculdade Opet, e conversou com o Nota 10.



O tema de sua palestra é “Os desafios da linguagem do século XXI para a aprendizagem na escola”. Quais são os maiores desafios que professores e alunos enfrentam, envolvendo essa linguagem?



A escola está distante dos desafios do século XX. O fato é que quando as crianças de hoje forem para o mercado, elas terão de usar computadores, e a escola não usa. Algumas crianças têm acesso à tecnologia e se desenvolvem de uma maneira diferente - gostam menos ainda da escola porque acham que aprendem melhor na internet. As novas alfabetizações estão entrando em cena, e o Brasil não está dando muita importância a isso – estamos encalhados no processo do ler, escrever e contar. Na escola, a criança escreve porque tem que copiar do quadro. Na internet, escreve porque quer interagir com o mundo. A linguagem do século XXI – tecnologia, internet – permite uma forma de aprendizado diferente. As próprias crianças trocam informações entre si, e a escola está longe disso. Não acho que devemos abraçar isso de qualquer maneira, é preciso ter espírito crítico - mas não tem como ficar distante. A tecnologia vai se implantar aqui “conosco ou sem nosco”.



A linguagem do século XXI envolve apenas a internet?



Geralmente se diz linguagem de computador porque o computador, de certa maneira, é uma convergência. Quando se fala nova mídia, falamos tanto do computador como do celular. Então o que está em jogo é o texto impresso. Primeiro, nós não podemos jogar fora o texto impresso, mas talvez ele vá se tornar um texto menos importante do que os outros. Um bom exemplo de linguagem digital é um bom jogo eletrônico – alguns são considerados como ambientes de boa aprendizagem. O jogador tem que fazer o avatar dele – aquela figura que ele vai incorporar para jogar -, pode mudar regras de jogo, discute com os colegas sobre o que estão jogando. O jogo coloca desafios enormes, e a criança aprende a gostar de desafios. Também há o texto: o jogo vem com um manual de instruções e ela se obriga a ler. Não é que a criança não lê – ela não lê o que o adulto quer que ele leia na escola. Mas quando é do seu interesse, lê sem problema. Isso tem sido chamado de aprendizagem situada – um aprendizado de tal maneira que apareça sempre na vida da criança. Aquilo que ela aprende, quando está mexendo na internet, são coisas da vida. Quando ela vai para a escola não aparece nada. A linguagem que ela usa na escola, quando ela volta para casa ela não vê em lugar nenhum. E aí, onde é que está a escola? A escola parece um mundo estranho. As linguagens, hoje, se tornaram multimodais. Um texto que já tem várias coisas inclusas. Som, imagem, texto, animação, um texto deve ter tudo isso para ser atrativo. As crianças têm que aprender isso. Para você fazer um blog, você tem que ser autor – é uma tecnologia maravilhosa porque puxa a autoria. Você não pode fazer um blog pelo outro, o blog é seu, você tem que redigir, elaborar, se expor, discutir. É muito comum lá fora, como nos Estados Unidos, onde milhares de crianças de sete anos que já são autoras de ficção estilo Harry Potter no blog, e discutem animadamente com outros autores mirins. Quando vão para a escola, essas crianças se aborrecem, porque a escola é devagar.



Então a escola precisa mudar para acompanhar o ritmo dos alunos?



Precisa, e muito. Não que a escola esteja em risco de extinção, não acredito que a escola vai desaparecer. Mas nós temos que restaurar a escola para ela se situar nas habilidades do século XXI, que não aparecem na escola. Aparecem em casa, no computador, na internet, na lan house, mas não na escola. A escola usa a linguagem de Gutenberg, de 600 anos atrás. Então acho que é aí que temos que fazer uma grande mudança. Para mim, essa grande mudança começa com o professor. Temos que cuidar do professor, porque todas essas mudanças só entram bem na escola se entrarem pelo professor – ele é a figura fundamental. Não há como substituir o professor. Ele é a tecnologia das tecnologias, e deve se portar como tal.



Qual é a diferença da interferência da linguagem mais tecnológica para, como o senhor falou, a linguagem de Gutenberg?



Cultura popular. O termo mudou muito, e cultura popular agora é mp3, dvd, televisão, internet. Essa é a linguagem que as crianças querem e precisam. Não exclui texto. Qual é a diferença? O texto, veja bem, é de cima para baixo, da esquerda para a direita, linha por linha, palavra por palavra, tudo arrumadinho. Não é real. A vida real não é arrumadinha, nosso texto que é assim. Nós ficamos quadrados até por causa desses textos que a gente faz. A gente quer pensar tudo seqüencial, mas a criança não é seqüencial. Ela faz sete, oito tarefas ao mesmo tempo – mexe na internet, escuta telefone, escuta música, manda email, recebe email, responde - e ainda acham que na escola ela deve apenas escutar a aula. Elas têm uma cabeça diferente. O texto impresso vai continuar, é o texto ordenado. Mas vai entrar muito mais o texto da imagem, que não é hierárquico, não é centrado, é flexível, é maleável. Ele permite a criação conjunta de algo, inclusive existe um termo interessante para isso que é “re-mix” – todos os textos da internet são re-mix, partem de outros textos. Alguns são quase cópias, outros já são muito bons, como é um texto da wikipedia (que é um texto de enciclopédia do melhor nível).



Qual a sua opinião sobre o internetês?



Assim como é impossível imaginar que exista uma língua única no mundo, também existem as línguas concorrentes. As sociedades não se unificam por língua, mas sim por interesses comuns, por interatividade (como faz a internet por exemplo). A internet usa basicamente o texto em inglês, mas admite outras culturas. Eu não acho errado que a criança que usa a internet invente sua maneira de falar. No fundo, a gramática rígida também é apenas uma maneira de falar. A questão é que pensamos que o português gramaticalmente correto é o único aceitável, e isso é bobagem. Não existe uma única maneira de falar, existem várias. Mas com a liberdade da internet as pessoas cometem abusos. As crianças, às vezes, sequer aprendem bem o português porque só ficam falando o internetês. Acho que eles devem usar cada linguagem isso no ambiente certo – e isso implica também aprender bem o português correto.



O senhor é um grande escritor na área de educação, e tem vários livros publicados. Desses livros qual é o seu preferido?



Posso dizer uma coisa? Eu acho que todos os livros vão envelhecendo, e eu vou deixando todos pelo caminho. Não há livro que resista ao tempo. Mas um dos que eu considero com mais impacto – e não é o que eu prefiro – é o livro sobre a LDB (A Nova LDB: Ranços e Avanços), que chegou a 20 e tantas edições. É um livro que eu não gosto muito, que eu não considero um bom livro, mas... Outros livros que eu gosto mais saíram menos, depende muito das circunstâncias. Eu gosto sobretudo de um livrinho que eu publiquei em 2004, chamado Ser Professor é Cuidar que o Aluno Aprenda. É o ponto que eu queria transmitir a todos os professores: ser professor não é dar aulas, não é instruir, é cuidar que o aluno aprenda. Partir do aluno, da linguagem dele, e cuidar dele, não dar aulas. O professor gosta de dar aula, e os dados sugerem que quanto mais aulas, menos o aluno aprende. O professor não acredita nisso, acha que isso é um grande disparate. Mas é verdade. É melhor dar menos aulas e cuidar que o aluno pesquise, elabore, escreva - aprenda. Aí entra a questão da linguagem de mídia: a língua hoje não é dos gramáticos, é de quem usa a internet. Então a língua vai andar mais, vai ter que se contorcer, vai ser mais maleável.



Então o professor gosta de dar aulas deve mudar esse pensamento?



É um grande desafio: cuidar do professor, arrumar uma pedagogia na qual ele nasça de uma maneira diferente, não seja só vinculado a dar aulas. A pedagogia precisa inventar um professor que já venha com uma cara diferente, não só para dar aulas e que seja tecnologicamente correto. Que mexa com as novas linguagens, que tenha blog, que participe desse mundo – isso é fundamental. Depois, quando ele está na escola, ele precisa ter um reforço constante para aprender. É preciso um curso grande, intensivo, especialização, voltar para a universidade, de maneira que o professor se reconstrua. Um dos desejos que nós temos é de que o professor produza material didático próprio, que ainda é desconhecido no Brasil. Ele tem que ter o material dele, porque a gente só pode dar aula daquilo que produz - essa é a regra lá fora. Quem não produz não pode dar aula, porque vai contar lorota. Não adianta também só criticar o professor, ele é uma grande vítima de todos esses anos de descaso, pedagogias e licenciaturas horríveis, encurtadas cada vez mais, ambientes de trabalho muito ruins, salários horrorosos... Também nós temos que, mais que criticar, cuidar do professor para que ele se coloque a altura da criança. E também, com isso, coloque à altura da criança a escola – sobretudo a escola pública, onde grande parte da população está.



Fonte: http://www.nota10.com.br/
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/escola/modules/noticias/article.php?storyid=316

domingo, 25 de julho de 2010

O melhor do computador

Só ter equipamentos na escola não basta. Confira aqui o que ajuda no aprendizado e o que serve apenas para agradar aos pais

Ana Rita Martins (ana.martins@abril.com.br)

Quando perguntados sobre quais atividades extracurriculares gostariam que a escola oferecesse, os pais de estudantes de escolas públicas da capital paulista foram categóricos: cursos de computação, disseram 36% dos entrevistados. Os dados da pesquisa - realizada pelo Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial em parceria com a Fundação Victor Civita - revelam a expectativa que há em torno da sala de informática. Porém apenas ter um espaço bem montado não basta.

"A tecnologia deve ser utilizada para apresentar e aprofundar conteúdos curriculares. Usar o computador somente para ensinar programas de informática é desperdício", diz o pedagogo Wagner Antônio Júnior, coordenador do Projeto de Apoio Pedagógico Informatizado da Faculdade de Agudos, a 410 quilômetros de São Paulo. O ideal é estabelecer objetivos pedagógicos para que as atividades tenham foco e fazer do laboratório uma extensão da sala de aula.

Para isso, a internet nem sempre é imprescindível. José Junio Lopes, coordenador do laboratório de informática do Colégio Joana D’Arc, em São Paulo, exemplifica: "O aluno pode fazer apresentações em slides, usar editores de texto e elaborar planilhas e gráficos. Essas ferramentas de aprendizado não requerem a rede mundial de computadores".

Com ou sem a rede, o fato é que o planejamento é fundamental. "Definir as ações que serão feitas no computador é tão importante quanto ser criativo na hora de elaborar a aula", salienta a professora Antonia Lucélia Mariano, de Juazeiro do Norte, a 565 quilômetros de Fortaleza, ganhadora do prêmio Educarede de Internet e Inovação Pedagógica, promovido pela Fundação Telefônica.

Para ajudá-lo a planejar e acabar com os equívocos sobre o uso do computador na sala de aula, NOVA ESCOLA elaborou os quadros da página ao lado. No primeiro, estão atitudes e procedimentos para fazer do computador um aliado. No segundo, os que comprometem qualquer projeto de informatização escolar.

Assim dá certo

1 Escolher conteúdos
Eleger e estudar os conteúdos que serão apresentados ou aprofundados na sala de informática é essencial para que a aula seja objetiva e produtiva. Além disso, faz com que o professor se sinta mais seguro na hora da aula.

2 Selecionar programas
Com o conteúdo escolhido, é hora de encontrar os programas e sites mais apropriados para atingir as metas de aprendizagem. Se a aula é de redação, um editor de textos é uma boa opção.

3 Fazer o roteiro da aula
Todas as atividades precisam ser bem estruturadas e bem planejadas, prevendo momentos de pesquisa, de visualização do conteúdo estudado e de troca de informações. Isso evita a dispersão.

4 Incentivar a interação
Os alunos devem interagir para construir conhecimento. Para tanto, que tal criar blogs, e-mails e fóruns?

5 Usar jogos educativos
Os desafios propostos pelos softwares e jogos virtuais estimulam os jovens e complementam a aula de forma lúdica.

6 Explorar o audiovisual
A internet e os programas educativos oferecem vídeos e animações que favorecem o aprendizado. Use-os!

7 Permitir que o aluno crie
Publicar textos em blogs ou sites e fazer apresentações em slides torna o estudante produtor de conteúdo e de conhecimento.

8 Evitar a desatenção
Para a turma não perder o foco da aula, vale bloquear o acesso a sites de relacionamento, salas de bate-papo e programas de mensagens que não sejam coerentes com o conteúdo ensinado.

9 Criar espaço lúdico
Todos precisam ficar à vontade na sala de informática. Por isso, coloque nas paredes cartazes, mapas, ilustrações e trabalhos dos alunos, criando um ambiente acolhedor e rico em informações.

10 Preparar-se bastante
Você se sentirá mais seguro na sala de informática se aprender a usar a máquina, a internet e os programas básicos. Além disso, terá melhores resultados.

Assim não dá

1 Dar aula só de informática
O objetivo das aulas na sala de informática não deve ser formar técnicos, mas melhorar o aprendizado. Por isso, evite o uso do espaço apenas para ensinar a operar programas.

2 Não ter planejamento
A falta de objetivos claros faz com que tanto professor como alunos percam o foco, comprometendo o aprendizado.

3 Achar que a turma sabe tudo
Embora os jovens sejam espertos quando o assunto é informática, é um erro supor que todos dominem as ferramentas com a mesma destreza. Não deixe de ensinar como operar os programas básicos. Dessa forma, os menos plugados conseguirão acompanhar as aulas.

4 Usar a sala para distração
Computador na escola tem de estar voltado somente para a aprendizagem. Se a garotada usar o laboratório no período entre aulas, vai associá-lo somente ao lazer.

5 Liberar o entretenimento
Sites de relacionamento, download de músicas e jogos eletrônicos dispersam o aluno durante a aula

6 Deixar os alunos sozinhos
Sem mediação, eles iniciarão bate-papos e ainda poderão acessar conteúdos impróprios.

7 Censurar demais
Se for para encontrar páginas e ferramentas sobre o tema da aula, não cerceie a liberdade da turma na hora de navegar na internet.

8 Ter poucas máquinas
As atividades ficam prejudicadas quando os estudantes não usam o computador de forma igualitária. O ideal é ter um equipamento para cada dois alunos. Assim, todos terão a chance de operá-lo durante a aula.

9 Ver o micro como rival
Se você tiver medo da tecnologia e dos avanços que ela traz, jamais vai enxergá-la como uma fonte de conhecimento e informação. Quando bem utilizada, a tendência é que ela vire aliada, em vez de concorrente.

10 Usar equipamento ruim
Computadores muito lentos e defasados sempre causam frustração e perda do interesse por parte dos alunos. Evite-os.

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/planejamento/melhor-computador-450791.shtml

Como funciona uma lousa digital?

Ela é como um computador, mas com a tela mais inteligente, que funciona com um teclado virtual, com o toque dos dedos ou de uma caneta especial

Renata Costa (novaescola@atleitor.com.br)

A lousa digital é como uma tela imensa de um computador, porém mais inteligente, pois é sensível ao toque. Desta forma, tudo o que se pensar em termos de recursos de um computador, de multimídia, simulação de imagens e navegação na internet é possível com ela. Ou seja, funciona como um computador, mas com uma tela melhor e maior.

O professor pode preparar apresentações em programas comuns de computador, como Power Point, por exemplo, e complementar com links de sites. Durante a aula, é possível, enquanto apresenta o conteúdo programado, navegar na internet com os estudantes. Pode ainda criar ou utilizar jogos e atividades interativas, contando com a participação dos alunos, que vão até a lousa e escrevem nela por meio de um teclado virtual - como aqueles de páginas de banco na internet - ou por meio de uma caneta especial ou com o dedo, já que a lousa lê ambas as formas.

O ensino conta com novos recursos, pois é possível, por exemplo, fazer apresentações em três dimensões para apresentar o corpo humano, e estudar geografia com a ajuda de mapas feitos por satélite e disponíveis em sites como o Google Maps ou Google Earth. “Na lousa digital, a criatividade é o limite”, comenta André Asquenazi, professor de tecnologia da escola Lumiar Lageado, de Santo Antonio do Pinhal, a 173 km da capital paulista.

Nada do que é feito na lousa digital se perde, pois se o professor quiser, é possível salvar a aula etapa por etapa, a cada contribuição sua ou dos alunos. Assim as aulas podem ser guardadas para sempre e até compartilhada com os estudantes, via e-mail.

Na Lumiar Lageado, os professores ainda estão se adaptando à nova tecnologia e recebendo treinamento. “Mas as crianças já dominam e o interesse delas pelas aulas que utilizam essa novidade é muito superior àquelas sem ela”, diz o professor Asquenazi.

A lousa digital, segundo o professor, tem permitido com que os alunos do Ensino Fundamental façam uma horta. De início, a turma desenvolve uma horta virtual na lousa, planejando os canteiros, a medida da área de cada plantio antes de partir para a ação. “Depois, vamos pegar o desenho virtual e fazê-lo real na nossa área de terra”, conta o professor. “O mais empolgante nisso é que a criação será coletiva, no virtual e no real”, afirma.

Mas ainda fica uma pergunta no ar: qual é a diferença, no aprendizado das crianças, em usar a lousa digital ou os computadores? Este será um grande desafio para o futuro.

Fonte:http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/planejamento/como-funciona-lousa-digital-tecnologia-501324.shtml

domingo, 11 de julho de 2010

A afetividade e a auto-estima na relação pedagógica

Atividade nº 2 - Giovana

A afetividade é a dinâmica mais profunda de que o ser humano pode participar. Inicia-se a partir do momento em que um sujeito se liga a outro por amor.
Numa sociedade, sujeitos saudáveis poderão sentir que cuidando de si mesmos e de suas coisas ( do seu eu ) e cuidando dos outros e do que pertence aos outros, irão iniciar um processo afetivo caracterizado pelo surgimento do nós, entidade que engloba todos os sujeitos de uma mesma sociedade numa comunidade.
É tarefa e desafio da escola assumir afetivamente, em parceria com os pais (família em geral) a função de proporcionar aos alunos oportunidades de evoluir como seres humanos.
A afetividade existe quando o professor considera o estudante como único e leva a construir suas próprias relações com o mundo.
O educando que se sente amado e aceito, valorizado e respeitado, adquire autonomia e confiança e aprende a amar, desenvolvendo um sentimento de valorização e importância individual.
A afetividade, assim como o conhecimento se constrói pela vivência, sendo também da escola, juntamente com o educador, a tarefa de despertar no educando as potencialidades do coração.
A emoção e o afeto fazem parte do processo de aprender e do desenvolvimento humano. Por isto, não há aprendizagem sem emoção.

Referência:
Texto: A afetividade e a auto-estima na relação pedagógica
site: http://www.eca.usp.br/prof/moran/

sábado, 3 de julho de 2010

Como postar video no blog

Ao entrar no site onde o video está hospedado procure pela palavra compartilhar e clique nela, como na figura abaixo.


Ao clicar normalmente irá abrir uma janela com todos os lugares que você poderá postar o video. Veja figura abaixo.




Procure o simbolo do blogger, clique nele, abrirá outra janela pedindo permissão para acessar seu blog. Entre com seu login e senha e depois que carregar a janela clique em postar.




Como colocar uma apresentação num blog

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sábado, 26 de junho de 2010

Sete motivos para um professor criar um blog


A intenção é trazer para cá algumas das idéias
que a gente vê perdidas pelo mundo — real ou virtual

(Blog de Nelson Vasconcelos)

Nesse mundo da tecnologia, inventam-se tantas novidades que realmente é difícil acompanhar todas as possibilidades de trabalho que elas abrem para um professor. Recentemente, surgiu mais uma: o blog.

Mas o que vem a ser isso? Trata-se de um site cujo dono usa para fazer registros diários, que podem ser comentados por pessoas em geral ou grupos específicos que utilizam a Internet. Em comparação com um site comum, oferece muito mais possibilidades de interação, pois cada post (texto publicado) pode ser comentado. Comparando-se com um fórum, a discussão, no blog, fica mais centrada nos tópicos sugeridos por quem gerencia a página e, nele, é visualmente mais fácil ir incluindo novos temas de discussão com freqüência para serem comentados.

Esse gênero foi rapidamente assimilado por jovens e adultos do mundo inteiro, em versões pessoais ou profissionais. A novidade é tão recente; e o sucesso, tamanho, que em seis anos, desde o início de sua existência, em 1999, o buscador Google passou a indicar 114 milhões de referências quando se solicita a pesquisa pelo termo “blog”, e, só no Brasil, aparecem 835 mil resultados hoje.

No mundo acadêmico, por sua vez, esse conceito ainda é praticamente desconhecido. O banco de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) não apresenta nenhuma referência sobre o tema e, mesmo em buscas internacionais, são pouquíssimos os trabalhos a respeito do que se pode fazer com um blog nas escolas. Todas as referências encontradas estão no pé deste artigo.

Não é à toa que tantos jovens e adultos começaram a se divertir publicando suas reflexões e sua rotina e que tantos profissionais, como jornalistas e professores, começaram a entrar em contato com seu público e seus alunos usando esse meio de comunicação. No blog, tudo acontece de uma maneira bastante intuitiva; e não é porque a academia ainda não disse ao professor que ele pode usar um blog que essa forma de comunicação deve ser deixada de lado. Com esse recurso, o educador tem um enorme espaço para explorar uma nova maneira de se comunicar com seus alunos. Vejamos sete motivos pelos quais um professor deveria, de fato, criar um blog.

1- É divertido

É sempre necessário termos um motivo genuíno para fazer algo e, realmente, não há nada que legitime mais uma atividade que o fato de ela ser divertida. Um blog é criado assim: pensou, escreveu. E depois os outros comentam. Rapidamente, o professor vira autor e, ainda por cima, tem o privilégio de ver a reação de seus leitores. Como os blogs costumam ter uma linguagem bem cotidiana, bem gostosa de escrever e de ler, não há compromisso nem necessidade de textos longos, apesar de eles não serem proibidos. Como também é possível inserir imagens nos blogs, o educador tem uma excelente oportunidade de explorar essa linguagem tão atraente para qualquer leitor, o que aumenta ainda mais a diversão. O professor, como qualquer “blogueiro”, rapidamente descobrirá a magia da repercussão de suas palavras digitais e das imagens selecionadas (ou criadas). É possível até que fique “viciado” em fazer posts e ler comentários.

2- Aproxima professor e alunos

Com o hábito de escrever e ter seu texto lido e comentado, não é preciso dizer que se cria um excelente canal de comunicação com os alunos, tantas vezes tão distantes. Além de trocar idéias com a turma, o que é um hábito extremamente saudável para a formação dos estudantes, no blog, o professor faz isso em um meio conhecido por eles, pois muitos costumam se comunicar por meio de seus blogs. Já pensou se eles puderem se comunicar com o seu professor dessa maneira? O professor “blogueiro” certamente se torna um ser mais próximo deles. Talvez, digital, o professor pareça até mais humano.

3- Permite refletir sobre suas colocações

O aspecto mais saudável do blog, e talvez o mais encantador, é que os posts sempre podem ser comentados. Com isso, o professor, como qualquer “blogueiro”, tem inúmeras oportunidades de refletir sobre as suas colocações, o que só lhe trará crescimento pessoal e profissional. A primeira reação de quem passou a vida acreditando que diários devem ser trancados com cadeado, ao compreender o que é um blog, deve ser de horror: “O quê? Diários agora são públicos?”. Mas pensemos por outro lado: que oportunidade maravilhosa poder descobrir o que os outros acham do que dizemos e perceber se as pessoas compreendem o que escrevemos do mesmo modo que nós! Desse modo, podemos refinar o discurso, descobrir o que causa polêmica e o que precisa ser mais bem explicado ao leitor. O professor “blogueiro” certamente começa a refletir mais sobre suas próprias opiniões, o que é uma das práticas mais desejáveis para um mestre em tempos em que se acredita que a construção do conhecimento se dá pelo diálogo.

4- Liga o professor ao mundo

Conectado à modernidade tecnológica e a uma nova maneira de se comunicar com os alunos, o educador também vai acabar conectando-se ainda mais ao mundo em que vive. Isso ocorre concretamente nos blogs por meio dos links (que significam “elos”, em inglês) que ele é convidado a inserir em seu espaço. Os blogs mais modernos reservam espaços para links, e logo o professor “blogueiro” acabará por dar algumas sugestões ali. Ao indicar um link, o professor se conecta ao mundo, pois muito provavelmente deve ter feito uma ou várias pesquisas para descobrir o que lhe interessava. Com essa prática, acaba descobrindo uma novidade ou outra e tornando-se uma pessoa ainda mais interessante. Além disso, o blog será um instrumento para conectar o leitor a fontes de consulta provavelmente interessantes. E assim estamos todos conectados: professor, seus colegas, alunos e mundo.

5- Amplia a aula

Não é preciso dizer que, com tanta conexão possibilitada por um blog, o professor consegue ampliar sua aula. Aquilo que não foi debatido nos 45 minutos que ele tinha reservados para si na escola pode ser explorado com maior profundidade em outro tempo e espaço. Alunos interessados podem aproveitar a oportunidade para pensar mais um pouco sobre o tema, o que nunca faz mal a ninguém. Mesmo que não caia na prova.

6- Permite trocar experiências com colegas

Com um recurso tão divertido em mãos, também é possível que os colegas professores entrem nos blogs uns dos outros. Essa troca de experiências e de reflexões certamente será muito rica. Em um ambiente onde a comunicação entre pares é tão entrecortada e limitada pela disponibilidade de tempo, até professores de turnos, unidades e mesmo escolas diferentes poderão aprender uns com os outros. E tudo isso, muitas vezes, sem a pressão de estarem ali por obrigação. (É claro que os blogs mais divertidos serão os mais visitados. E não precisamos confundir diversão com falta de seriedade profissional.)

7- Torna o trabalho visível

Por fim, para quem gosta de um pouco de publicidade, nada mais interessante que saber que tudo o que é publicado (até mesmo os comentários) no blog fica disponível para quem quiser ver. O professor que possui um blog tem mais possibilidade de ser visto, comentado e conhecido por seu trabalho e suas reflexões. Por que não experimentar a fama pelo menos por algum tempo?

Antes de fazer seu próprio blog, vale a pena consultar as realizações de algumas pessoas comuns ou dos mais variados profissionais. Faça uma busca livre pela Internet para descobrir o que se faz nos blogs pelo mundo afora e (re)invente o seu!

Referências bibliográficas:

DICKINSON, Guy. Weblogs: can they accelerate expertise? Tese de mestrado em Educação da Ultralab, Anglia Polytechnic University, Reino Unido, 2003. Acesso em: 29 jul. 2005.

GENTILE, Paola. Blog: diário (de aprendizagem) na rede. Nova escola, jun./jul. 2004. Acesso em: 29 jul. 2005.

KOMESU, Fabiana Cristina. Blogs e as práticas de escrita sobre si na Internet. In: MARCUSCHI, Luiz Antônio; XAVIER, Antônio Carlos. Hipertexto e gêneros digitais. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004.

LEARNING and Leading with Technology. BlogOn, 2005. vol 32, n. 6.

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Betina von Staa é coordenadora de pesquisa em tecnologia educacional e articulista da divisão de portais da Positivo Informática. Autora e docente de cursos on-line para a COGEAE, a Fundação Vanzolini e o UnicenP, é doutora em Lingüística Aplicada e Estudos da Linguagem pela PUC-SP

Fonte: http://www.educacional.com.br/articulistas/betina_bd.asp?codtexto=636

Você é um Professor Digital???

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sexta-feira, 25 de junho de 2010

A UTILIZAÇÃO DO BLOG NA EDUCAÇÃO


Margarida Elisa Ehrhardt Ferreira
A informática educativa possibilita muitos caminhos para que o professor realize suas aulas de uma forma interessante, diante do mundo tecnológico em que vivemos. Dominar técnicas de informática, para assim aplicá-las á educação é um dos grandes desafios de hoje, para os profissionais da educação.
Muitos recursos são utilizados para que se obtenha êxito na aprendizagem, e um em especial que iremos tratar neste artigo oferece muitas possibilidades de desenvolvimento das potencialidades humanas : o Blog.
Qualquer recurso conta com limitações, mas aqui colocaremos algumas das vantagens e possibilidades do uso do blog nas escolas como alternativa de aprendizagem.

BLOGS
Os blogs são páginas na internet (Web), que utilizam os protocolos de transmissão de dados e contam com um servidor para armazenar as informações que apresenta e que precisam ser atualizados com freqüência.Historicamente, surgiram no final de 2001, no site Blogger.com.
Apresenta-se com uma linha de tempo para as postagens , abarcando uma infinidade de assuntos que vão desde diários , piadas, links, notícias, poesias, artigos, idéias, fotografias e tudo mais que seja possível para sua atualização.Quando “no ar” , isto é, postado na web, qualquer pessoa pode acessá-lo.
Sendo uma excelente forma de comunicação, permite que grupos e pessoas interem-se sem restrição temporal, pois o leitor pode registrar comentários acerca da exposição do blog.

BLOGS E EDUCAÇÃO
Pensando enquanto educador, como esta ferramenta valiosa pode contribuir em nossa prática pedagógica diária?
Os blogs podem:
• Apresentar várias etapas de um projeto desenvolvido na escola, na sala, em grupos ou mesmo individual;
• Criação de um jornal on line;
• Divulgação de atividades ;
• Apoio à um eixo de trabalho(ou mesmo à uma disciplina)
• Preparar para encontros educacionais ente os profissionais, ou mesmo entre estudantes;
• Divulgação de produções dos alunos em diferentes áreas de conhecimento;
• Divulgar estudos realizados pelos alunos;
• Desenvolver a curiosidade tecnológica, incentivando o aluno a busca diferentes linguagens de programação ;
• Desenvolver habilidades e competências nas diferentes áreas de conhecimento, aplicando os conteúdos estabelecidos em currículo;
• Trabalhar com imagens criadas ou registradas pelos próprios alunos, ampliando suas habilidades cognitivas na área de criação.
• Elaborar tamplates que desenvolvem além de conhecimentos, técnicas e habilidades próprias, possibilitam utilizar-se da criatividade, da ética , e de muitos outros componentes da cidadania.
• Podem elaborar animações para postar no blog, como resultados de trabalhos.
• Trazer a discussão de valores e da moral, quando na postagem de comentários, observando os limites do respeito à produção do próximo;
• Ajudar a comunidade escolar com esclarecimentos e informações elaboradas pelos próprios alunos.
• Incentivar a criação de concursos entre os alunos de suas produções;
É importante lembrar que o blog não se restringe apenas à língua portuguesa ou mesmo à matemática.Ele funciona como um recurso para todos os eixos do conhecimento , já que o conhecimento na realidade busca uma apresentação menos fragmentada. Ele pode em alguns momentos conter mais informações sobre uma determinada área, mas não se fecha para qualquer outra em nenhum momento.
Além de tantas possibilidades educativas, os blogs aproximam as pessoas, as idéias, permitem reflexões, colocações troca de experiências, amplia a aula e a visão de mundo, e oferece a todos as produções realizadas.A melhor vantagem , é que é um recurso extremamente prazeroso a que o elabora e desenvolve!
Enquanto professor, não precisa utilizar a antiga caneta vermelha para sublinhar o que estava errado, mas este pode oferecer informações sobre o “erro” do aluno e os caminhos a serem percorridos para uma melhora , se necessária , em sua construção de conhecimento.Partindo do espaço “comentários” o professor interage com o aluno mais facilmente, instigando-o a pensar e resolver soluções.Este é um grande objetivo hoje, dentro de um currículo voltado para competências como nos coloca nossos Referenciais Nacionais de Educação.
Para finalizar, o professor não pode deixar de estabelecer objetivos e critérios ao utilizar este recurso, pois a utilização a esmo não enriquece as aulas, torna-se um tempo inutilizado para a construção e a troca de conhecimentos.Ele deve deixar claro o que espera do aluno e o que pretende com a proposta de trabalho.Assim a avaliação deve ser feita pelo professor e pelos alunos.
Bom trabalho!

“Não ensine aos meninos pela força e severidade, mas leve-os por aquilo que os diverte, para que possam descobrir a inclinação de suas mentes.” (Platão. A República, VII)

Fonte: http://www.webartigos.com/articles/2017/1/A-Utilizaccedilatildeo-Do-Blog-Na-Educaccedilatildeo/pagina1.html#postedcomment#ixzz0rv64UG7g

Tempos Modernos

Atividade nº 2 - Professor Paulo Roberto Mendes da Silva

Em Tempos Modernos o diferencial é fundamental, a mudança é necessária, o comprometimento é fundamental e os valores são primordiais.

Encontramos hoje em nossas escolas profissionais desmotivados, cansados e muitas das vezes, sem perspectivas.

Por que será?

Existe culpado?

Quem se arrisca em apontar?

A educação é a base da pirâmide na busca da solução dos problemas mundiais. O educador é o formador de opinião.

Como buscar excelência na educação se, não temos recursos e, se temos, não é de qualidade?

A escola se constitui de educadores qualificados e os temos, mas, não são oferecidas a eles as ferramentas necessárias para que possam crescer cada vez mais.

Acredito que os responsáveis têm de ver a escola como uma empresa e investir no todo, formar a sinergia, valorizar o seu patrimônio humano, desenvolver as suas habilidades e assessorar na formação de suas competências. Assim, teremos o ensino-aprendizagem que se faz necessário, educadores que acreditam no futuro e que investem no presente formando cidadãos críticos é éticos, numa sociedade em tempos modernos, em constante mutação.

Referência:

Um bom gestor muda a escola. Disponível em:http://www.eca.usp.br/prof/moran. Acesso em 27 maio 2010.


Tecnologia na Educação

Atividade nº 2 - Jussara
Inserir-se na "Sociedade da Informação", não quer dizer apenas ter acesso à tecnologia, mas principalmente, saber utilizar essa tecnologia para a busca e a seleção de informações que permitam a cada pessoa resolver os problemas do cotidiano, compreender o mundo e atuar na transformação de seu contexto.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Somos todos educadores

Atividade nº 2 - Vilma Andréia

Somos todos educadores natos
Uns conscientes outros não
Uns ensinam por dinheiro
Outros só por coração

Passam a vida ensinando
Com amor e dedicação
E o aprendizado aplicado
lhes resulta em gratidão

Ensinamos o tempo todo
Do nascer ao por do sol
desde a hora que nascemos
Até o momento final

mas é preciso cuidar
Para tudo acontecer
De passarmos só o bem
E só o bem prevalecer

Em nosso campo de trabalho
Na vida familiar
na sociedade presente
E no eu particular

O importante na vida
É saber vivê-la bem
Não ser superficial
Não prejudicar ninguém

Transmitir à sociedade
Valores humanizadores

Como paz, amor e esperança

Ser da vida eternos colaboradores.


Fonte: http://www.eca.usp.br/prof/moran/educacao.htm

Formação e Valorização da Educação

Atividade nº 2 - Cida Matheus

A educação depende de melhores condições de formação, remuneração e valorização profissional.

Na educação encontramos profissionais com maior ou menor iniciativa, mais ou menos motivados. Os motivados são dependentes, precisam de motivações externas, obedecem ordens, realizam o que outros determinam, encaram a educação mais como profissão e sobrevivência econômica, sem grandes ideais. Os automotivados não se detêm diante de obstáculos, pesquisam, constroem novos projetos, procuram soluções, encontram sempre um sentido mais profundo no que fazem na vida.

Existem atualmente mais profissionais motivados externamente do que automotivados.

As mudanças na educação precisam ser aceleradas para que se possa acompanhar o ritmo alucinante que vive a sociedade dos tempos atuais, contribuindo para que haja mais docentes automotivados e se tenha uma mudança mais significativa e profunda.

Todos somos Educadores!

Atividade nº 2 - Henrique

O texto de José Manoel Moran nos diz que somos todos educadores, pois vivemos o tempo todo em função de aprimorar nossos conhecimentos em busca de uma ética profissional e familiar que nos leva a uma vida digna e motivadora.
Somos educadores em todas as etapas de nossa vida, em todas as funções que realizamos em nosso dia a dia como, pais, amigos, profissionais e acima de tudo somos exemplo. Acreditando em nosso potencial de motivação, transformaremos a sociedade em que vivemos em uma sociedade humanizada.

Fonte: http://www.eca.usp.br/prof/moran/educacao.htm

Educação pessoal libertadora

Atividade nº 2 - Raquel Marina
Produção de texto a respeito do texto :Educação pessoal libertadora escrito por José Manuel Moran

Quando mencionamos liberdade nos remetemos à memória do mestre Paulo Freire ,que em sua complexa simplicidade de ver a educação nos deixou um legado precioso de como ver a educação sob a perspectiva de um olhar amoroso e comprometido com o bem estar do educando .

De acordo com Freire: " ... A liberdade ,que é uma conquista ,e não uma doação ,exige uma busca permanente .Busca permanente que só existe no ato responsável de quem a faz .Ninguém tem liberdade para ser livre : pelo contrário , luta por ela precisamente por que não a tem ."E é nesse modo simples de relatar a liberdade que enxergamos a educação com o propósito de mudança do estado crítico atual. Para Paulo Freire a educação é um processo de humanização, é sair de seu estado bruto através de uma relação com o mundo. Como ele próprio diz :"Ninguém educa ninguém se educa a si mesmo: os homens se educam em comunhão, mediatizados pelo mundo".

Educar é muito mais que simplesmente ensinar algumas coisas, é ampliar horizontes, motivar nossos alunos para viver melhor e alcançar seus objetivos de forma honesta e interessante.

Enquanto muitas pessoas se preocupam com futilidades, com aparências, com ganância de possuir bens materiais, essas pessoas não tiveram educadores e nestas condições a educação foi falha, por que esse aluno não cresceu como pessoa e sim como alguém que tem um diploma nas mãos.

Na educação pessoal precisamos olhar o todo e aprender a gerenciar nossas vidas. Por isso, precisamos orientar nosso aluno para uma melhor qualidade de vida e realização pessoal.

A Educação Libertadora difere de treinamento ou da simples transmissão de informações. Significa a criação de um senso crítico que leve as pessoas a entender, comprometer-se, a elaborar propostas, cobrar e transformar –se . A tomada de consciência ajuda a quebrar todas as formas de alienação, possibilitando a descoberta do real e de sua superação, a criação de uma estratégia, de novo, do futuro, da vida, sempre.

O Educador é um pólo do diálogo que, em geral, toma a iniciativa do processo. Não é o guia genial que faz a cabeça. Sua tarefa é educar , assessorar, facilitar o acesso e ajuda a sistematizar.

A educação pode ser a grande responsável nesse processo de identificação e "libertação" do individuo, fazendo com que cada um possa se reconhecer como único no mundo, porém sem perder a noção de que os outros também têm suas próprias identidades, isso criará uma noção de respeito mútuo que será de grande valia para o indivíduo e para a sociedade.

Fonte: http://www.eca.usp.br/prof/moran/educacao.htm

Texto original: "Os novos espaços de atuação do educador com as tecnologias" - José manoel Moran

Atividade nº 2 - Cristiane Antoniol

Poderia dar ao texto um novo nome: "O aluno construindo o seu conhecimento a partir das novas tecnologias". No entanto, sem que o professor tenha conhecimento e intimidade necessários com as ferramentas "computador e demais mídias", estes artifícios são inválidos.
É chegada a hora dos "bons professores" aprenderem o 'be a bá' da informática a fim de levarem excelência e dinamismo para a sala de aula, para que que dessa forma, auxiliem na formação de alunos mais autônomos e participativos e para que NÓS, professores, não precisemos mais disputar com as TIC's de maneira desleal e covarde ( pois são mais interessantes que as aulas tradicionais que damos).
Espero que levem (os orgãos responsáveis) a tecnologia para dentro de nossas salas, a fim de que a educação seja constante e que a proposta de construção de conhecimento, saia da teoria e seja nas prática, mais funcional.

Fonte: www.eca.usp.br/prof/moran/espaços.htm

Todos somos Educadores!

Atividade nº 2 - Nilce

http://www.eca.usp.br/prof/moran/educacao.htm

O título do texto Todos somos educadores de José Manuel Moran já nos mostra a idéia central: que todos somos educadores, seja na nossa vida pessoal como na profissional.
Esse pode ser consciente ou inconsciente, para estimular a evolução de valores positivos ou para deixá-los de lado.
Nos educamos com obstáculos, aprendendo a superá-los no nosso ritmo, nos motivando e também as pessoas ao nosso redor.
O mais belo da vida é viver se educando, vendo que vale a pena, sem que os os obstáculos nos desanimem no caminho.

Educação Pessoal Libertadora

Atividade nº 2 - Cristiani

Produção de texto sobre:Educação Pessoal Libertadora escrito por José Manuel Moran (Visite o site http://www.eca.usp.br/prof/moran/

A educação libertadora difere de treinamento ou da simples transmissão de conhecimento.Significa a criação de um senso crítico que leve as pessoas a entender,a comprometer-se,elaborar propostas,cobrar e transformar-se.É um processo coletivo de produção e socialização do conhecimento que capacita educadores e educandos a ler criticamente a realidade em que estão inseridos a fim de transformá-la.
A tomada de consciência ajuda a quebrar todas as formas de alienação,possibilitando a descoberta do real e de sua superação, a criação de uma estrátegia ,de novo,do futuro,da vida, sempre.
Sendo este um caminho que exige o envolvimento coresponsável de todas as pessoas participantes, na construção, apropriação e multiplicação do conhecimento.Resgatando em nossos educandos sua auto-estima e dignidade,fortalecendo ações coletivas no enfrentamento dos seus problemas e na construção de soluções que expressam o poder da população.Construindo assim um espaço de participação popular, gestão democrática,afirmação da cidadania ativa,ampliação dos direitos e uma real transformação social.

Educação Inovadora Presencial e a Distância

Educar com novas tecnologias é um desafio. Precisamos mudar a forma de ensinar e aprender.

A educação a distância cada vez mais aproxima as pessoas. Ensinar e aprender não se limita ao trabalho da sala de aula, implica em modificar o que fazemos dentro e fora dela.

Usando a Internet podemos flexibilizar bem o curriculum, combinando momentos de encontro numa sala de aula com outros de aprendizagem individual e grupal.

A educação a distância pode ser feita nos mesmos níveis que na educação regular, porém é mais adequada para a educação de adultos, principalmente em graduação e pós-graduação.

Vivemos um período de grandes desafios no ensino focado na aprendizagem.Com o uso da Educação Presencial e a Distância podemos encontrar novos caminhos de integração do humano e tecnológico.

Bibliografia: Moran, José M. Educação Inovadora Presencial e a Distância

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Modificar a forma de ensinar

Atividade nº2 - Wânea

Gostar dos seus alunos e procurar conhecê-los não só na sala de aula, mas ter informações sobre sua vida é fundamental para se obter sucesso no trabalho pedagógico.
Nossas crianças e jovens estão cada vez mais informados e exigentes, por isso é importante que não se faça do trabalho de cada dia uma rotina. Os recursos utilizados devem ser variados para que o interesse esteja sempre presente. Nós educadores precisamos cativar nossos alunos.
A comunicação; o diálogo deve fazer parte do dia a dia das aulas pois quando podem opinar e sugerir os alunos se sentem valorizados e tendem a ser mais participativos.
Mas o sucesso educacional não está apenas nas mãos dos professores pois as vezes deles são exigidas até mesmo, fórmulas mágicas para que metas sejam alcançadas. É de vital importância que a parte administrativa da escola principalmente na pessoa do diretor possa contribuir de maneira significativa para que objetivos sejam alcançados.
Em uma instituição educacional é preponderante que haja planejamento, organização, flexibilidade, gerenciamento criatividade e principalmente respeito às diferenças.
Quando o aluno tem sede de saber e professor está ávido por ensinar a magia da educação acontece. Só sabe ensinar aquele que está aberto a aprender.

Fonte: http://www.eca.usp.br/prof/moran/ensinar.htm

Interferências dos meios de comunicação no nosso conhecimento

Atividade nº 2 Wiliana

Ainda observamos uma resistência, dentro da educação formal, em aceitar o conhecimento numa perspectiva que integra corpo e mente.O conhecimento não pode ser fragmentado, pois este é construído desde que nascemos pela ação coordenada de todos os sentidos ( interação com o ambiente).Segundo Howard Gardner, no livro “Estruturas da Mente”, conhecemos através de um sistema de “inteligências” ou habilidades interconectadas e, em parte, independentes, localizadas em regiões diferentes do nosso cérebro, com pesos diferentes para cada individuo e para cada cultura.Para Gardner todos temos essas inteligências para chegarmos ao conhecimento, porém não com a mesma intensidade. Essas inteligências se manifestam no campo das habilidades : linguística, lógico-matemática, espacial, musical e cinestésico-corporal. Dessa forma, todos adquirimos e desenvolvemos o conhecimento desde pequenos de maneira diferente. Uns com mais habilidades para a escrita, outros para os cálculos, outros para as artes, ...A construção do conhecimento é diferente, mas segue um caminho semelhante, partindo do concreto na direção do abstrato.Os meios audiovisuais, como a televisão, são capazes de atingir pessoas diversas com sue textos, imagens, músicas... Ela consegue estabelecer relações entre o concreto, o sensível, numa linguagem que atinge desde crianças a adultos. A escola precisa aprender a fazer essa ponte com os meios de comunicação, visto que estes conseguem nos atingir por inteiro. O grande desafio dos educadores é organizar o conhecimento de forma integrada, ou seja, plena.
Referência: http://www.eca.usp.br/prof/moran/educar.htm

EDUCAR PARA FAZER MELHORES ESCOLHAS

Atividade nº 2 Silvia Leitão

Vivemos num mundo que temos que fazer cada vez mais escolhas. Através da educação podemos fazer escolhas mais significativas, buscando assim uma vida plena de realizações.
È fundamental construir um caminho que valha a pena, e ao olharmos para trás e constatarmos o quanto contribuímos para melhorar a vida de nossos alunos, de nossos filhos, tenhamos orgulho, pois a maior frustração de um ser humano é perceber que o tempo passou e não construiu nada, que esteve acomodado.
A longo prazo podemos analisar o impacto da educação em nossas escolhas, conseguindo discernir o que nos foi dado por nossos pais e educadores na infância, pois recebemos muitos valores prontos, somos ensinados a ter medo de mudar, mas é preciso vencer os medos e os preconceitos, pois no final o que importa mesmo é ser feliz !

Fonte:http://www.eca.usp.br/prof/moran/escolhas.htm

Dê um show com o Impress

Redação INFO 8 de março de 2007

Quatro dicas para criar apresentações com classe com o aplicativo Impress, do OpenOffice A simplicidade de uso do Impress, aplicativo para criação de apresentações do OpenOffice.org, não significa falta de recursos para a produção de slides bem-acabados. Veja aqui como usar algumas de suas ferramentas.
1. OBJETOS EM POSIÇÃOAs réguas ajudam a posicionar objetos com precisão no slide, mas estão ocultas na configuração-padrão. Para exibi-las, acione Ferramentas > Opções. Em seguida, clique em Exibir, marque a caixa Exibir Réguas e dê OK.
2. DISPARO DE AÇÕESCom a ferramenta de interatividade, podemos disparar ações ao clicar num objeto. Para fazer uma música tocar ao clicar numa foto, clique com o botão direito sobre a imagem e selecione Interação. Na janela de opções, escolha Ir Para o Documento, informe a localização do arquivo de som e clique em OK. Inicie a apresentação. Clique na foto, e o Impress abrirá o arquivo de música.
3. BOA IMPRESSÃOComo aproveitar ao máximo o tamanho do papel ao imprimir uma apresentação no Impress? Simples. Acione Arquivo > Imprimir e clique em Opções. Na tela seguinte, na área Conteúdo, escolha a opção mais adequada à sua necessidade. A opção Desenho imprime um slide por página, enquanto a Folhetos trata das miniaturas.
4. MAIS ANIMAÇÃOPara animar um objeto do slide, clique em Exibir > Painel de tarefas. Nesse painel, selecione a janela Animação personalizada. Com o objeto selecionado, clique no botão Adicionar. O Impress mostra uma janela com as animações. Escolha uma e clique em OK para aplicá-la.

Fonte: http://info.abril.com.br

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Por que as mudanças são tão lentas na Educação?

Atividade nº 2 - Andréa Dutra


Porque existem diferentes tipos de profissionais, muitas vezes falta de valorização profissional , falta de boa remuneração, falta de incentivação.
Os profissionais em educação estão acomodados, agem como se fossem robôs levados de um lado para o outro, e nãqo teem liberdade de se expressarem, de trabalharem realmente como gostariam, e as mudanças são impostas e não apresentadas para estudo.
Há também a falta de um bom gestor, que se preocupe mais cfom a comunidade escolar, do que com seus sonhos pessoais.

Fonte: http://www.eca.usp.br/prof/moran/lentas.htm

Informática: sete passos para o futuro

Ações simples para inserir a equipe e os alunos em uma verdadeira cultura virtual

Gustavo Heidrich (gustavo.oliveira@abril.com.br)

Que tal trocar a caneta e o papel pelo teclado na hora de elaborar a ata da reunião de planejamento, organizar um espaço de formação tecnológica para os professores dentro do horário coletivo de trabalho ou incentivá-los a construir planilhas de acompanhamento do aprendizado dos alunos no computador?

Essas ações podem quebrar a resistência da equipe e criar um ambiente favorável para desenvolver e fortalecer em sua escola o hábito de usar a informática nos processos do dia-a-dia. Os gestores podem e devem favorecer a utilização de novas mídias ao lançar mão de estratégias como essas.

Léa Fagundes, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), lembra que antes de tudo é preciso facilitar o acesso. “Alguns diretores impedem que o laboratório seja usado, com medo de os alunos danificarem os equipamentos.” NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR elaborou uma lista de sete passos que podem ajudar sua escola a tomar o rumo do futuro.

1. Colocar máquinas em uso

Ilustrações: Cellus

Faça um levantamento dos recursos de que a escola dispõe. Relacione computadores, televisores, aparelhos de vídeo e DVD, máquinas fotográficas e de vídeo, gravadores de voz e microfones. Todos esses equipamentos são ferramentas de ensino. “Os recursos devem estar na mão de alunos e professores. Não dá para ter um controle autoritário do uso. Empregar novas mídias para favorecer a aprendizagem é falar em processos de criação. Por isso, o ponto de partida é a liberdade de acesso”, destaca Lia Paraventi, coordenadora de informática educativa da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.

2. Inserir no projeto pedagógico

Ilustrações: Cellus

Na EMEF Pracinhas da FEB, na capital paulista, gestores e professores escolhem, nas reuniões de planejamento, as linguagens que serão usadas nos projetos. “Em 2008, trabalhamos a produção de um jornal no computador, do texto à diagramação”, conta Paloma Fernandez, orientadora de Informática Educativa da escola. Os professores das disciplinas envolvidas se reuniram com ela no horário de trabalho coletivo para juntar conteúdo e tecnologia. Em História, os alunos produziram notícias sobre a Revolução de 1930 e as guerras mundiais. Em Matemática, criaram um encarte com desafios de lógica, e em Ciências, reportagens sobre higiene e prevenção de doenças. Este ano, as turmas aprenderão a fazer audiovisuais.

3. Formar a equipe

Se o mouse ainda é um objeto estranho para a equipe (ou só para você), promova um curso de capacitação. Márcia Jubett, diretora da EMEF Marta Wartenberg, em Novo Hamburgo, na Grande Porto Alegre, mal sabia ligar o computador, mas isso não a impediu de informatizar a escola. “Criamos um espaço para a formação dentro do horário coletivo de trabalho e passamos a discutir a montagem de projetos didáticos usando novas mídias.” A professora de informática repassa à equipe o que aprende em cursos oferecidos pelas secretarias municipal e estadual. Outra ideia é incentivar os professores que já dominam as linguagens a compartilhar seus saberes com o grupo.

4. Mudar a gestão

Ilustrações: Cellus

Escola que não tem pessoal suficiente para coordenar o uso do laboratório de informática pode fazer um projeto com alunos monitores. “Isso ajuda no comprometimento com as atividades”, analisa Márcia Padilha, coordenadora do Instituto para o Desenvolvimento e a Inovação Educativa, da Organização de Estados Ibero-Americanos. O essencial é dar condições para que os estudantes entrem no laboratório nos horários em que não estão em aula (a escola e a sala de informática têm de estar abertas e em condições de uso), além de acompanhar o trabalho. Os equipamentos precisam de manutenção e atualização. Um bom caminho é definir regras de uso de sites e comunidades virtuais e gerir o acesso e a organização das atividades dentro e fora do laboratório.

5. Usar a tecnologia todo dia
Substituir a correspondência em papel com os pais por e-mails personalizados, colocar os balancetes de gastos numa planilha digital, construir arquivos para o acompanhamento das aprendizagens dos alunos ou criar uma comunidade virtual para compartilhar o resultado das reuniões de planejamento são exemplos de como a informática pode estar presente na gestão da escola. Na EE Professora Neuza Maria Nazatto de Carvalho, em Santa Bárbara do Oeste, a 130 quilômetros de São Paulo, a diretora Sirlei Dantes adotou a digitalização das planilhas com as notas dos 850 alunos. “Para quebrar a resistência dos professores, fizemos um trabalho de formação mostrando que a mudança facilitaria os processos. Hoje eles editam online esse material. Na direção, acrescentamos outros dados dos estudantes e enviamos por e-mail para a secretaria”, ensina a diretora.

6. Sair do laboratório
Ter um espaço reservado para os computadores é importante, mas, com o tempo, o laboratório convencional pode se transformar num espaço de produção multimídia com som e imagem. Ganha muito a escola que instala uma rede sem fio e cria ambientes de aprendizagem com computadores portáteis – para o uso dos alunos ou na formação dos professores.

7. Integrar a comunidade
É importante criar redes de relacionamento e cooperação com o entorno. “Muitas vezes, a escola é o único lugar onde o aluno tem acesso à tecnologia. Por isso, ela precisa dar a ele os instrumentos para a socialização e inserção no mercado de trabalho”, afirma José Manuel Moran, pesquisador em Tecnologias da Educação da Universidade de São Paulo (USP).

Fonte:
http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/sete-passos-futuro-448707.shtml